quinta-feira, 25 de junho de 2009

Gugu visita a Record para assinar contrato com a emissora


25 de Junho de 2009 02:50 + - Tamanho da fonte: 14

Gugu visita a Record para assinar contrato com a emissora
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Gugu Liberato Gugu Liberato passou a tarde desta quarta-feira (24) nos estúdios da Rede Record, em São Paulo. Segundo uma fonte, o apresentador, que comanda um programa no SBT aos domingos, foi ao local para assinar seu novo contrato. A visita foi filmada e deve ser exibida nos programas da emissora em breve.

O canal de televisão ofereceu para Gugu um salário mensal de R$ 3 milhões, um programa diário, outro aos domingos e espaço na Record Internacional. A emissora de Silvio Santos não ofereceu contraproposta ao apresentador.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

OAB critica duramente Sarney e o presidente Lula em nota oficial

Em nota distribuída na sexta-feira (19), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criticou duramente o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo a entidade, em seu discurso da tribuna da Casa, na terça-feira (16), Sarney “procurou eximir-se de responsabilidades”. A OAB também lamentou “a manifestação do presidente da República, quando disse que ‘eu penso que o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum’. Leia a íntegra da nota:

“O Colégio de presidentes da OAB, reunido hoje (19.06) em Maceió (Alagoas), manifesta sua indignação e perplexidade em face dos sucessivos escândalos que envolvem a administração do Senado Federal, desacreditando-o perante a opinião pública.

Mais que isso, repudia os termos do pronunciamento feito por seu presidente, José Sarney, da tribuna do Senado, quando procurou eximir-se de responsabilidades; igualmente lamenta a manifestação do presidente da República, quando disse que ‘... eu penso que o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum’.

O Senado Federal, lamentavelmente, está envolto em graves acusações que pesam sobre a instituição. E são acusações que chocam a nação, tais como nepotismo, peculato, atos secretos e inconstitucionais, recebimento indevido de recursos públicos, entre outros.

Em face disso, o Colégio de Presidentes da OAB se associa às veementes manifestações de repúdio da sociedade brasileira e clama por providências reparadoras imediatas, que propiciem ampla investigação.

Sem um Legislativo forte e respeitado, a democracia corre riscos. E é em sua defesa que tais providências - imediatas e inapeláveis - são exigidas pela sociedade brasileira.”

Ao considerar Sarney ‘incomum’, Lula ecoa mentalidade colonial


COM O REI NA BARRIGA

POR THAÍS OYAMA
Da Veja

Ao sancionar a desigualdade perante a lei com uma frase (“O Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”), o presidente Lula, além de ferir o princípio constitucional previsto no artigo 5º, fez o Brasil recuar quatro séculos: ressuscitou a idéia de que é legítima a existência de uma classe merecedora de privilégios, passou a mensagem de que aos políticos cabe apenas beneficiar-se do poder e reabilitou o velho sistema de compadrio segundo o qual mãos poderosas devem lavar-se umas às outras. “É inconcebível o mais alto magistrado da República negar o componente mais básico do modelo republicano, que é a igualdade entre os cidadãos”, afirma a professora de filosofia Maria Sylvia de Carvalho Franco.

A divisão entre uma classe superior de cidadãos e outra inferior está no núcleo da formação da sociedade brasileira e, a despeito de todos os avanços, ainda representa um quisto obscurantista nas regiões mais atrasadas do país – como o Maranhão de Sarney, como a Brasília dos políticos.

Antes mesmo de dom João VI aportar no país, trazendo em seus baús o modelo do estado absolutista, o sistema de capitanias hereditárias já previa a diferenciação entre os cidadãos “comuns”, que não tinham riquezas, e os cidadãos “incomuns”, aqueles que haviam recebido terras do rei – os chamados “homens bons”. Ao dizer que Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum, Lula ecoou, portanto, uma mentalidade colonial.

O tirocínio político do presidente não dá margem para que se pense que seu discurso infeliz foi desprovido de cálculo. “Lula deve muitos favores a Sarney”, lembra o cientista político David Fleischer. O PMDB apoiou o governo em momentos cruciais, como no escândalo do mensalão e no episódio dos aloprados. Lula, por motivos simétricos, agora estende o braço na direção de um de seus caciques mais poderosos – ainda que para isso tenha de arrastar o Brasil para as trevas do passado.

“No estado democrático moderno brasileiro, a elite política já não coincide necessariamente com a elite econômica – e o presidente Lula é o exemplo mais evidente disso. Mas o ideário dos políticos como homens distintos e merecedores de privilégios, que caracterizava a elite econômica no passado, continua arraigado na mentalidade da categoria.”
Demétrio Magnoli, sociólogo

“Com essa declaração, Lula mostra que não sabe mesmo o que significa ser presidente da República. Por definição, todo cidadão de uma República democrática é um ser comum, independentemente de ser senador. Mas, no fundo, o que o presidente quer sinalizar com essa frase é que há indivíduos que, como ele, estão acima da lei e da República.”
Roberto Romano, filósofo

“Ao dizer que Sarney está sendo vítima de um processo de denúncias que ‘nunca dá em nada’, o presidente evoca certo ceticismo popular em relação à política e o utiliza como contra-ataque a uma ação concreta de investigação. Ele se vale de um argumento que encontra eco na população. Lula conhece muito bem a alma popular.”
Bolívar Lamounier, cientista político
Fonte do Jornal Pequeno!

Funcionário de Roseana pago pelo Senado desgasta Sarney



"Ele tem muita preocupação comigo, sou madrinha dele", diz Roseana, ressalvando que agregado não lhe presta mais serviços domésticos

A revelação de que um empregado pessoal da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), é pago com dinheiro do Senado ampliou o desgaste político da família do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP).
Detentor de um salário de cerca de R$ 12 mil pago pelo Senado, Amaury de Jesus Machado, conhecido como Secreta, trabalha como empregado na casa da governadora em Brasília, de acordo com reportagem publicada ontem pelo no jornal "O Estado de S. Paulo".

Uma pessoa próxima à família confirmou à Folha que o servidor continuou prestando serviços particulares a Roseana mesmo depois de ela ter deixado sua vaga no Senado para assumir o governo do Maranhão, em abril deste ano -após a cassação de Jackson Lago (PDT).

Em conversa com a Folha por telefone, Roseana negou que Machado ainda trabalhe com ela. Segundo a governadora, que está licenciada do cargo, Secreta trabalhou durante seis anos no seu gabinete na época em que ela era senadora. "Fazia tudo", disse Roseana -"motorista, marcava audiência, ia buscar prefeito, acompanhava processo de emenda."

Depois, de acordo com Roseana, ele não prestou mais serviços particulares para ela, embora tenha ido a São Paulo acompanhá-la na cirurgia para a retirada de um aneurisma, no começo deste mês.

"Ele tem muita preocupação comigo, eu sou madrinha dele, é uma coisa assim." De acordo com ela, Secreta também foi a São Paulo para fazer exames por causa de uma diverticulite.

Segundo a governadora, trata-se de uma relação pessoal. "Ele vem aqui [na casa dela, em Brasília], me visita, ele é muito querido nosso", disse. "Nunca tive mordomo na vida. Estou até achando engraçado."

A governadora disse que, atualmente, Secreta -o apelido vem de "secretário"- trabalha no gabinete do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), que substituiu Roseana quando ela assumiu o governo.

Em nota divulgada ontem à tarde, Roseana afirmou que Secreta "está no Senado há mais de vinte anos, exercendo as suas funções" e "trabalhou com vários senadores e sempre foi elogiado por todos".

A revelação sobre Secreta se soma a uma série de acusações recentes envolvendo o presidente do Senado, entre elas a de que ao menos cinco pessoas ligadas à família Sarney foram nomeadas ou exoneradas por meio de atos secretos da Casa. Sarney admitiu que pediu ao senador Delcídio Amaral (PT-MS) um emprego para a sobrinha de sua mulher, um dos casos mencionados.

Procurado ontem por meio da assessoria de imprensa, ele não quis comentar o caso envolvendo a filha Roseana.

No mês passado, a Folha também mostrou que o presidente do Senado recebia auxílio-moradia de R$ 3.800, embora tenha casa em Brasília e utilize a residência oficial desde fevereiro para eventos relacionados ao Congresso.

Sarney primeiro negou receber o benefício, mas depois reconheceu o pagamento e prometeu devolver o valor.

Em discurso na semana passada, Sarney negou a possibilidade de renunciar ao cargo. "A crise do Senado não é minha; a crise é do Senado", afirmou.

Disse ainda que existem pessoas interessadas nas denúncias contra ele, para que o Senado se enfraqueça. Na última quarta-feira, o presidente Lula defendeu Sarney e criticou o "denuncismo" da imprensa. "Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", disse. (Da Folha de S. Paulo)

José Reinaldo fala sobre sua possível pré-candidatura


Política
-12:10
Entrevista
José Reinaldo fala sobre sua possível pré-candidatura
Ex-governador do estado admite que pode sair candidato se houver uma decisão das lideranças.
Francisco Junior
O Imparcial


O ex-governador do estado, José Reinaldo Tavares (PSB).



Nos últimos seis anos, a política maranhense viveu momentos de intensas reviravoltas e um dos personagens deste enredo de idas e vindas no cenário político do Estado é o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB). Durante décadas atuou como aliado de primeira hora do senador José Sarney, de quem foi ministro, quando o mesmo ocupou a Presidência da República, e vice-governador nos dois mandatos anteriores da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Desde 2004, quando era governador do estado, eleito com apoio maciço do grupo liderado por José Sarney, rompeu com este grupo e, depois de eleger o presidente da Assembléia Legislativa – deputado João Evangelista –, ajudou a traçar a estratégia que provocou a primeira derrota de um candidato apoiado pelo senador Sarney, desde 1982, quando foram retomadas as eleições diretas para governadores nos estados.



Confira a reportagem completa na versão impressa de O Imparcial.