sexta-feira, 19 de junho de 2009

Silvio Santos tenta novo acordo com Gugu




Gugu assusta profissionais da Record

Arquivo
Para impedir a ida de Gugu Liberato para a Record, Silvio Santos topou, além de cobrir os R$ 3 milhões de salário mensal oferecidos pela emissora de Edir Macedo, dar um programa de entrevistas noturno, informou o jornal "Agora São Paulo".
De acordo com a publicação, na última quinta-feira (18),o ajuste teria sido feito nas próprias dependências do canal. O talk show, que terá o estilo do apresentador americano David Letterman, iria ao ar das 22h às 22h30.
Essa proposta de Silvio acarretará obrigatoriamente uma mudança na programação do SBT.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Blog do Ricardo Santos: Murad acusado de beneficiar amigos com contratos na Saúde


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O blog do jornalista Ricardo Santos informa que denúncias com provas apontam que o secretário Ricardo Murad (Saúde) estaria colaborando pessoalmente para que ilicitudes sejam cometidas na secretaria com o intuito de favorecer amigos e apaniguados.

Entre os casos um contrato de mais de 200 mil reais do Laboratório Inlab com a secretaria, cujo propretário é o senhor Fernando Neves, compadre de Ricardo Murad e seu adjunto financeiro no órgão.

Outro que goza das “bondades” de Ricardo Murad é o senhor Luiz Henrique Bacelar, que exerce o cargo de “assessor especial” na secretaria, cujo pai é proprietário do Hospital Centro Médico, que também foi agraciado com um generoso e rentável contrato de prestação de serviços junto à secretaria.

Ainda segundo denúncia, a secretária-adjunta Socorro Bispo, que viria a ser médica particular das filhas de Ricardo Murad, também estaria interferindo diretamente nos processos de pagamento dos fornecedores da secretaria, pois seria ela a responsável por decidir sobre os pagamentos. Leia mais no blog do Ricardo Santos.

Mendes compara jornalista a cozinheiro e vota contra exigência de diploma



Mendes compara jornalista a cozinheiro e vota contra exigência de diploma "Um chefe de cozinha poderá ser formado, o que não exige que toda refeição seja feita por um profissional".
Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, defendeu nesta quarta-feira a extinção da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Mendes é relator do recurso.
A ministra Carmen Lucia seguiu o voto do relator. Na avaliação do presidente do STF, o Decreto-Lei 972/69, que estabelece que o diploma é necessário para o exercício da profissão de jornalista, não atende aos critérios da Constituição de 1988 para a regulamentação de profissões.
Mendes disse que o diploma para a profissão de jornalista não garante que não haverá danos irreparáveis ou prejudicar direitos alheios.
"Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão", disse.
Mendes chegou a comparar a profissão de jornalista com a de cozinheiro. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores", disse.
O presidente do STF disse ainda que não acredita que a queda do registro profissional de jornalista feche as faculdades de comunicação. "Tais cursos são importantes e exigem preparo técnico e ético dos profissionais para atuarem. Os jornalistas se dedicam ao exercício pleno da liberdade de expressão. O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada", afirmou.
Histórico
O Ministério Público Federal entrou com ação em outubro 2001 para que não seja exigido o diploma de jornalista para exercer a profissão. Uma liminar edita ainda em outubro de 2001 suspendeu a exigência do diploma de jornalismo.
A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e a União entraram com um recurso. Em outubro de 2005, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região entendeu que o diploma é necessário para o exercício do jornalismo. A decisão provocou um novo recurso do Ministério Público Federal no STF e, em seguida, com a ação para garantir o exercício da profissão por quem não tem diploma até que o tema seja definido pelo Supremo.
Em novembro de 2006, o STF decidiu liminarmente pela garantia do exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de curso superior na área.

Turma de José Sarney já conta oito parentes

Ao todo, oito parentes do senador trabalham ou trabalharam na casa nos últimos anos.
Ricardo Brito e Marcelo Rocha Correio Braziliense
Shirley Duarte Pinto de Araújo foi lotada durante seis anos no gabinete de Roseana Sarney (PMDB-MA). Deixou o cargo em abril passado, época em que Roseana se desligou do Senado para governar o Maranhão. Shirley seria apenas mais uma entre os 3 mil funcionários comissionados da Casa não fosse o fato de viver em São Luís ao lado de Ernane Sarney, tio da ex-senadora e irmão do presidente José Sarney (PMDB-AP). É mais um galho na árvore de parentes cultivada no Senado pela família Sarney nos últimos 25 anos.A revelação da existência de atos secretos para encobrir mordomias e contratação de parentes no Senado aguçou a busca por irregularidades na Casa. Desde que assumiu pela terceira vez o comando do Parlamento, Sarney atribui a seus antecessores “os erros” administrativos, esquiva-se da pecha de patrocinador do nepotismo e empurra o problema para a próxima semana, quando o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) retoma as atividades. As descobertas, porém, encurralam ainda mais o peemedebista.Além de Shirley, o Correio identificou nos boletins administrativos do Senado que Ivan Celso Furtado Sarney, irmão do presidente do Senado por parte de pai, ocupou um cargo de assistente parlamentar na Segunda Secretaria. A nomeação ocorreu em maio de 2005, quando o setor era comandado por um aliado de Sarney: João Alberto (PMDB), atual governador em exercício do Maranhão com o afastamento para tratamento médico de Roseana. Sete meses antes do ato de nomeação, então presidente da Câmara Municipal de São Luís, Ivan havia perdido a reeleição. O irmão de Sarney foi exonerado em fevereiro de 2007, em ato assinado pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia e publicado somente no boletim suplementar de 30 de abril daquele ano.Procurada pela reportagem, a assessoria de Sarney ponderou que só poderia responder pelo caso de Ivan Celso. No entanto, não houve retorno até o fechamento desta edição. No caso de Shirley, mulher de Ernane Sarney, os auxiliares do peemedebista recomendaram que se contatasse assessores da governadora Roseana. O Correio pediu informações à Secretaria de Comunicação do Maranhão, mas não obteve resposta. Foi deixado recado na casa de Shirley e também não foi respondido. Ivan Celso não foi localizado.Com os nomes de Shirley e Ivan, sobe para oito o número de pessoas ligadas à família Sarney que são ou já foram comissionadas em gabinetes parlamentares ou outros setores do Senado. O primeiro caso a surgir foi o de João Fernando Michels Gonçalves Sarney, neto do presidente da Casa. Ele ocupava uma função de confiança no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e foi exonerado em outubro do ano passado, após a súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a contratação de parentes na administração pública. João Sarney foi substituído pela mãe, Rosângela Teresinha Michels Gonçalves.
No dia seguinte ao discurso de Sarney, um grupo de nove senadores anunciou ontem que pretende enviar ao peemedebista o que chamou de “pacote moralizador” para estancar a crise na Casa. Os parlamentares pedem a anulação dos atos secretos e o afastamento de José Alexandre Gazineo da Direção Geral. Gazineo foi o responsável por assinar número significativo das instruções. Ele assumiu o comando administrativo do Senado em substituição a Agaciel, afastado após a denúncia de ter ocultado a propriedade de mansão no Lago Sul.
Roseana também ganhou emprego
Nos arquivos do Senado é possível identificar as andanças dos Sarney na Casa durante os últimos 25 anos. Em novembro de 1984, quando o nepotismo ainda não fazia parte das discussões públicas, Roseana Sarney, filha do senador José Sarney, foi nomeada pelo então presidente, Moacyr Dalla (PDS-ES), para trabalhar como assessora no gabinete do pai. De acordo com o ato, ela tinha direito a salário mensal equivalente ao cargo DAS-3 (R$ 3,8 mil em valores atuais), nomenclatura usada pelo Executivo.

Imagem mostra pedaço inteiro de peça de Airbus da Air France


ResgateImagem mostra pedaço inteiro de peça de Airbus da Air France Mergulhadores da Marinha brasileira resgataram uma peça inteira que pode ser o estabilizador do avião.
da Folha Online da France Presse
Mergulhadores da Marinha brasileira resgataram uma peça inteira que pode ser o estabilizador --conjunto de peças que equilibram o avião no ar-- do Airbus A330 da Air France, que caiu no dia 31 do último mês com 228 pessoas a bordo quando realizava o voo 447.
Procuradas para comentar o assunto, a Marinha e a Aeronáutica não confirmaram qual é a peça. Eles informaram que a identificação dependerá da França, responsável pela investigação sobre o que ocorreu com o aparelho.
Entretanto, ao ser localizado --no dia 2-- o objeto foi considerado importante pelo coronel Jorge Amaral, subchefe de comunicação da FAB (Força Aérea Brasileira). "Pode ser uma lateral, pedaço de asa, fuselagem ou pedaço da cauda, porém um pedaço de sete metros é considerável", afirmou na ocasião.
Marinha do Brasil
Com a localização dos corpos o trabalho de resgate das peças passou a não ser a prioridade das equipes brasileiras. Antes dessa peça haviam sido localizados poltrona, boia de cor laranja, tambor, querosene e óleo --o material foi avistado em coordenadas geográficas que foram marcadas e indicaram que elas estavam a 650 km do arquipélago de Fernando de Noronha (PE).

Corpos
Um helicóptero da Aeronáutica pousou às 9h45 desta terça-feira em Fernando de Noronha (PE) com corpos de vítimas.
Outro helicóptero pousará ainda na manhã de hoje em Fernando de Noronha, também com corpos de ocupantes do Airbus da Air France.
Os aparelhos decolaram por volta das 8h। Do arquipélago, os corpos passarão por uma preparação antes de serem encaminhados para a identificação no IML (Instituto Médico Legal) em Recife (PE).


Voo 447
O voo 447 da Air France desapareceu sobre o oceano Atlântico na noite de domingo (31). O avião decolou por volta das 19h do aeroporto Tom Jobim, no Rio, com destino a Paris e fez o último contato com o comando aéreo brasileiro por volta das 22h30 de domingo.
Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Airbus da Air France caiu a aproximadamente 400 milhas (740 km aproximadamente) do arquipélago de Fernando de Noronha.
Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.